Hoje foi um dia em que o teu telhado foi feito de vidro.
E o teu chão, sentiste-o de nada e com nada o pisaste.
Sinto medo do que tu sentes.
E sinto medo por saber exactamente o que sentes. E desapareces e cresces. E eu encontro-te sempre. Encontro-te como no primeiro dia. Encontro-te despido e louco de vento e de olhos vendados no passado. E visto-te como da primeira vez. Peça por peça. E levanto cada membro do teu corpo pesado e cansado de ser Homem. Choras como uma criança violada pelo futuro e morres de alma. Visto-te sempre que te encontro despido e longe. E hoje tive mais medo do que as outras vezes. Detesto-te. Todos os minutos e todos os dias. Por querer vestir-te no tempo, assim…
Thursday, December 6, 2007
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