Wednesday, April 25, 2007

Por debaixo de tecto de ouro transparente

Por debaixo de tecto de ouro transparente.
De mão esticada para lá do longe.
De dedo a apontar o céu a que chego.
A feitiçar as cores.
E criando vento.
Cheiro a frio e silêncio.
Música do escuro que se abre para dois.
Onde a palavra ambos corteja as estrelas.

O espaço estende-se…

Despindo por todas as vontades que acreditam em ti,
embebedei-me daquele sabor que nos anula no meio e nos sobressai a sós.

Somos segredo…

Depois de me deitar em ti,
e assim ser navio adormecido,
só o som das tuas batidas me enlaça num sono exausto e profundo.
Despertador de olhares por infinito.

Preocupo o destino confessando seres montra da minha alma.

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