Pincelou gotas de águas diferentes, mas de tons semelhantes numa máscara de madeira. Pena que a madeira absorve das águas tudo o que elas têm. Nem tom, nem semelhança ficou visível. Bebeu a primeira e a segunda e todas as outras gotas que nela foram caindo por sorte da criação. O humano não bebe todas as gotas, o humano escolhe as gotas pela sua transparência e pureza. Não pensando que a sua exigência é feita de desconhecimento, o humano quer sempre o melhor para si. O humano só canta quando ninguém o ouve, para que não ouça o maldizer até da última gota menos transparente e menos pura.
Monday, March 24, 2008
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